(hay que enternecer)
no alto a cordilheira
perpendicular ao céu
embaixo tudo quieto
exceto olhos
diante de belos
pesados prédios
pedaços esculpidos de corpos
parados frente ao tempo
tão presente
em torno da praça
ali num segundo
tudo desaba de pé
orgulho de ruínas
mundo que se acaba
casaco puído
nos ombros sem curvas
retidão das ruas
ali se inaugura tudo
perpendicular à história