Se Mallarmé esteva certo – por pouco mais de cem anos – quando disse que tudo foi feito para acabar num livro, hoje tudo é feito para acabar num arquivo. Daí que, a partir de hoje, postarei vez por outra algumas fotos de livros com comentário pessoais. Uma forma particular de cantar os estertores do livro do mundo.



Deu-te Quevedo? Maravilha! Quer dizer que Rilke é sua porção poética-ontológica? Gostei.
Lúcia, a história do Quevedo é engraçada. O homem me chamava sempre de professor. Ele era espanhol, dos que vieram há muito para Salvador. Uma vez, ele abriu um armário precaríssimo com alguns livros dentro e disse para eu escolher. Na hora em que vi o Quevedo, falei sem muito entusiasmo: “opa, um Quevedo completo. Que bom…”. Ele: “pegue, professor, estou te dando”. Não me fiz de rogado, pois muito do meu salário ia para aquele aluguel. E Quevedo dado não se nega. Já com o Rilke, tive uma epifania ao ler “As elegias do Duíno”.
Embora ífimo, meu Depois da Chuva, aparece de penetra na foto.Uma felicidade imensa!Sei que ele só estava ali para apoiar os outros livro(risos).Mais vale ver ele entre os grandes.Um abraço ao amigo!
onde está ecrito “ífimo” leia-se Ínfimo.
Você pode até dizer que apoia o Rilke, Georgio, mas está apoiado pelo “Saudades de menina e moça”, do Bernardim Ribeiro. Abraço!
Sendo assim, estamos em uma corrente, que como veias, faz fluir as letras. Um abraço, e torço pra que possamos em breve participar de um evento literário para podermos por a prosa em dias.