[republico ligeiramente modificado um poema antigo que reencontrei aqui no bloco]
Insisto
submisso no vício que
em meu peito impera pela
figura da fêmea, que com jeito
de fera, sob os nomes beleza e
viço, me reduz sem dó ao pó de estradas.
Mas meus anseios brutos, meus músculos de
macho mudo, submetidos pelos enleios da sua
ars amatoria, se esforçam e fragilmente se
deslocam em direção da amada,
que finge não me ver, dona
de si, de mim e
da situação.