COITA
insisto submisso no vício,
que impera em meu peito, pela figura
da fêmea,
que
com as tintas do poder, sob os nomes
beleza e viço,
me reduz
ao pó das estradas;
mas meus
brutos anseios,
meus mudos meneios de macho,
constrangido pelo músculos da
ars amatoria,
se esforçam
e fragilmente se deslocam
em direção à amada,
que finge não me ver,
dona de si, de mim e da situação.