
Com relação ao post abaixo “Esquentou ou: a Bahia continua a Bahia”, enviaram à minha caixa de mensagens uma carta do professor Ubiratan Castro na qual ele faz alguns “reparos” ao email do poeta Geraldo Maia a propósito das disputas políticas internas à área de cultura no governo Jacques Wagner. Disse o professor não ter inspirado ninguém a falar em seu nome, o que o poeta não afirmou que fazia, muito pelo contrário. Dentre os “reparos”, destaco aquele no qual o professor Ubiratan diz não ser do seu “feitio a personalização de divergências técnicas ou políticas, muito menos a demonização dos possíveis adversários”. Além disso, diz não aceitar que seu “nome seja usado como contraponto para atingir o Secretário de Cultura. Marcio Meirelles é um prestigiado diretor de teatro, escolhido pelo Governador Jaques Wagner para conduzir a política cultural do Estado”. Diz ainda ser favorável à política dos editais proposta pela Secretaria, o que o poeta colocou ser contra. Ou seja, e aqui vai uma interpretação minha, bem compreendido, o professor Ubiratan Castro sabe agir como homem público, pois sabe que no espaço público cada sujeito deve comportar-se de acordo com suas atribuições e funções, ou, como ele mesmo escreve, “cada qual no seu cada qual”.
Profético! Está havendo incêndio real na SECULT BA agora mesmo! (noite de 3/jan/2013)