mágicos não se calam:
seu abre-te sésamo
subiu ao céu da boca,
migrou à flor da pele,
formou com o ar quente
da respiração,
com o movimento
bailarino das mãos,
uma escritura da voz
tocada com a ponta
dos dedos, com as
quinas dos dados:
sons de cartola acesos
no cristal líquido, silício
e silêncio, arquivos
dos tempos mágicos.