Olho pro Brasil hoje e penso na geração que desbundou no final dos anos 60, início dos 70, depois da radicalização da luta armada e da repressão. Alguns embarcaram para Arembepe e infelizmente estão como Luis Carlos Maciel hoje, outros não aguentaram e se suicidaram como Torquato Neto ou enlouqueceram, outros ainda apenas sobreviveram, fazendo arte do dia a dia. Já que suicídio é algo fora de questão, onde fica hoje Arempebe? Ou como sobreviver fazendo arte sem se render ao sistema, como se dizia? Não sei, mas certamente não é entrando no imaginário da rivalidade que guia o pragmatismo político (interessado em conquistar), que tem como símile o pragmatismo econômico, nem na superficialidade das análises e matérias jornalísticas (sempre a reboque do pragmatismo político). Alternativas, please.
Pois é, como?