- Recusar a toxidade masculina: esteja em mim, na relação com amigos, com outras pessoas, em ambientes institucionais e na “política como continuação da guerra por outros meios” (Foucault). Masculinidade é fetiche pelo poder – seja em homens, mulheres ou outros.
- Entender que o poder é insidioso, usa vários nomes e quer nos fazer governar por ele e em seu nome.
- Considerar toda interpelação como “Coisa de policial, juiz, padre ou psicanalista”, afinal quem interpela é a lei – o poder.
- Responder à compreensão distorcida na frase “Então você quer dizer que…?” com “eu quis dizer o que eu disse com as palavras que você escutou; o que você entendeu fala exclusivamente sobre você mesmo; comprometa-se a si mesmo, não a mim”.
- Não mais dar opiniões alienígenas ao ambiente em que estou, com vistas a não gerar mais mal-estar do que já se gera cotidianamente.
- Silenciar quando alguma opinião alienígena ao ambiente em que estou for dada; se a opinião se instalar, retirar-me silenciosamente, para dentro ou para fora do ambiente.
- Evitar opiniões e pontos de vista aceleracionistas.
- Esforçar-me em ser o mais preciso possível com o que desejo dizer, fazendo do dizer uma ética.
- Pensar cada vez mais por síntese do que por análise.
- Recusar toda ideia ou imagem de futuro como “melhor” ou “pior”, pois são meros avatares da “salvação” ou da “condenação” teológicas.
- Sempre lembrar => Sentido da vida: viver. Sentido do viver: errar. Sentido da errância: circular. Sentido da circulação: limiar. Sentido do limiar: ritualizar. Sentido de ritual: morrerenascer.