Ruminar a vida sem pressa – quase-calma.
Amortecer o retorno do recalcado – quase-trauma.
Sentir o próprio fato de sentir – quase-presença.
Suspender a passagem ao ato – quase-saber.
Prosseguir por pontilhados – quase-imóvel.
Comunicar sem palavras ou gestos – quase-silêncio.
Confiar a vida a outrem – quase-dádiva.
Cantar à beira do precipício – quase-poesia.
Contar uma vida sem vaidades – quase-propaganda.
Extinguir o que se desejou – quase-consumo.
Devorar aquilo que se ama – quase-paixão.
Prometer para mais poder – quase-segredo.
Caracolar por linhas invisíveis – quase-preguiça.
Acarinhar um corpo proibido – quase-vício.
Perceber o atordoamento dos sentidos – quase-gozo.